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Junta de Freguesia - História da Terra

 

História
S. JORGE DA BEIRA
Apesar de serem desconhecidas as verdadeiras origens da povoação, acredita-se que a mesma já existia na época dos Muçulmanos.
Podemos apreciar muita arte sacra do século XVIII, guardada na igreja paroquial.
Apesar de a localidade "Cebola" já se encontrar num mapa do sec XVI, referências históricas e cronologicamente exactas existem a partir de 1750. Nesta data tinha 80 fogos e 360 habitantes. Em 1906 aquele número aumentou para 131 fogos e 793 habitantes. Até 27 de Abril de 1887, São Jorge da Beira pertenceu, como simples lugar, à freguesia de Casegas.

Em 27 de Abril de 1887 foi presente à Câmara da Covilhã uma representação dos habitantes da freguesia de S. Jorge de Cebola pedindo a desanexação de Casegas. O executivo camarário entendeu informar favoravelmente o pedido, visto a freguesia de Cebola ter mais que o número exigido por lei para a renovação dos cargos paroquiais. O pedido obteve provimento do Conselho de Distrito e, após todas as formalidades processuais, o Rei decretou a desanexação de Casegas pelo decreto de 16 de Junho de 1887, o que provocou a dissolução da Junta de Paróquia de Casegas. O topónimo liga-se ao padroeiro S. Jorge com o determinativo de Cebola (agora da Beira ), nome por que era conhecida a localidade.
Em 21 de Outubro de 1960 pelo Decreto-Lei Nº43263, passou então a denominar-se São Jorge da Beira
Sem dúvida que o século XIX marcou bastante a localidade. Não são difíceis de encontrar casas datadas de 18xx, talvez pela proximidade cronológica, mas também, porque as gentes de S. Jorge sabiam o valor que uma data poderia ter. Vestígios de casas mais antigas ainda há, mas é difícil datá-las, pois as datas e os aspectos mais relevantes foram consumidos pelos anos.

Em São Jorge da Beira, constituíram sempre pólo económico de grande importância as Minas da Panasqueira. Com mais duas minas de volfrâmio registadas desde tempos longínquos, Barco Fundo e Lomba de Muro, a freguesia esteve sempre associada à exploração mineira. É que o núcleo da Panasqueira, que neste concelho se estende à Aldeia de São Francisco de Assis, e no concelho do Fundão estende-se à Barroca e a Silvares, é o mais importante do País e um dos mais importantes de toda a Europa. Aliás, a população activa da freguesia, no passado, era maioritariamente constituída por mineiros, grande parte deles vitimados pela silicose, doença pulmonar contraída no subsolo.
Património Histórico
- Casa Museológica
- Capela Nossa Senhora de Fátima
- Capela de Santa Bárbara (Panasqueira)
- Capela de Santa Teresinha (Casal de Santa Teresinha)
- Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Vale de Cerdeira)
- Coreto (Cambões)
- Casa de Cinema e Teatro (Panasqueira)
- Galerias Mineiras situadas na Panasqueira e Vale de Ermidia.
 

 

Trabalho de Delfina Brás

  
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